AS 12 TRADIÇÕES c/áudio

A nossa experiência de Grupo sugere que a nossa unidade depende da nossa adesão a estas Tradições

  AS 12 TRADIÇÕES

INTRODUÇÃO


bancosAs Tradições fazem parte do segundo legado de AA e nós do Nar-Anon as adotamos, acreditando na importância de suas sugestões. Elas não são regras, leis, ou obrigações: são orientações que têm como propósito manter o Grupo coeso e o relacionamento de cada membro, com outros membros e com parentes e amigos, mais saudável. Possuem a sabedoria resultante de muitas vinte e quatro horas de desacertos, acertos e aprendizado. Buscamos a obediência ao sugerido quando nada nos é exigido, simplesmente porque a cada dia, a cada reunião, vamos entendendo e descobrindo a coerência e o bom senso contidos nas Tradições. São guias para unir, conviver e crescer.

As Tradições buscam resguardar os princípios e enriquecer espiritualmente os Grupos e seus membros para que possam cumprir seu único propósito de prestar ajuda a familiares e amigos de adictos. Elas sugerem que estejamos atentos aos princípios éticos e espirituais que buscamos incorporar às nossas vidas. Ressaltam a Importância de manter a nossa unidade com vistas ao fortalecimento dos Grupos. Sugerem a cooperação e o serviço em detrimento do governo, do direcionamento e do autoritarismo. Apóiam a autonomia e a auto-suficiência que garantem a liberdade de expressão e ação, e responsabilidade e o aprendizado.

Grupos de ajuda mútuaRecomendam atenção, para que não nos desviemos de nossos princípios espirituais em favor de questões de fora, anseios materiais ou posições individualistas de vaidade e poder. Enfatizam a importância da confiança nas relações, através do respeito ao anonimato dos membros e de suas histórias. Reforçam a importância da igualdade entre todos para que, ao se sentirem anônimos, possam garantir que os princípios permaneçam acima das personalidades.

As Tradições nos ajudam a permanecer concentrados no nosso programa de recuperação. A espiritualidade contida nessas Tradições, quando vivenciada nos Grupos, é a mesma que irá nutrir seus membros individualmente, favorecendo seu despertar espiritual para uma melhor qualidade de vida.

Este tema não tem como objetivo esgotar o assunto, respondendo às necessidades de todos os Grupos ou de todos os seus membros. Pretende, tão somente, ser uma base de discussões e estudo que venha permitir a identificação, o entendimento e a prática dos diversos princípios espirituais contidos nas Tradições do Nar-Anon.

Por isso está organizado da seguinte forma: o enunciado de cada Tradição, uma breve dissertação sobre as mesmas, a relação de alguns princípios espirituais identificados em cada uma, as experiências de membros Nar-Anon compartilhadas e um conjunto de perguntas que sugerem a prática das Tradições do Nar-Anon.

 

Tradição Um
“ Nosso bem-estar comum deve vir em primeiro lugar; o progresso pessoal do maior número de membros depende da unidade.”

 

Tradição Dois
“ Para nosso propósito de grupo há somente uma autoridade – um Deus amoroso que pode Se manifestar em nossa consciência de Grupo. Nossos líderes
são apenas servidores de confiança; eles não governam. “

Tradição Três
“ Os parentes de adictos, quando se reúnem para prestar ajuda uns aos outros, podem chamar-se Grupo Familiar Nar-Anon, desde que, como Grupo, não
tenham nenhuma outra afiliação. O único requisito para ser membro é que exista um problema de adicção num parente ou amigo.”

Tradição Quatro
“Cada Grupo deve ser autônomo, exceto em assuntos que afetem um Grupo, o Nar-Anon, ou NA como um todo.”

Tradição Cinco
“ Cada Grupo Familiar Nar-Anon tem apenas um propósito: prestar ajuda a familiares de adictos. Fazemos isso praticando os Doze Passos do Nar-Anon,
encorajando e compreendendo nossos parentes adictos, bem como acolhendo e proporcionando alívio a familiares de adictos.”

Tradição Seis
“Nossos Grupos Familiares Nar-Anon nunca deverão endossar, financiar ou emprestar nosso nome a qualquer empreendimento de fora, para que problemas
de dinheiro, propriedade e prestígio não nos desviem de nosso objetivo espiritual primordial. Embora sendo uma entidade separada, deveremos sempre
colaborar com Narcóticos Anônimos.

Tradição Sete
“ Cada Grupo deverá ser totalmente auto-suficiente, recusando contribuições de fora.”

Tradição Oito
“ O trabalh do Passo Doze do Nar-Anon deverá sempre permanecer não profissional, mas nosso centros de serviço podem contratar funcionários
especializados.”

Tradição Nove
“ Nossos Grupos como tais, nunca deverão ser organizados, mas podemos criar juntas e serviço ou comitês diretamente responsáveis perante aqueles a
quem prestam serviço.”

Tradição Dez
“ Os Grupos Familiares Nar-Anon não opinam sobre questões de fora; portanto nosso nome jamais deverá ser envolvido em controvérsia pública.”

Tradição Onze
“ Nossa política de relações públicas se baseia na atração, não na promoção; precisamos manter sempre o anonimato pessoal em nível de imprensa, rádio,
filmes, internet e outras formas de comunicação de massa. Precisamos proteger, com o máximo cuidado, o anonimato de todos os membros de NA.”

Tradição Doze
“ O anonimato é a base espiritual de todas as nossas Tradições, lembrando-nos sempre de colocar os princípios acima das personalidades.”